Uma jovem de 23 anos teve o rosto queimado com água fervendo após uma briga com uma colega , de 28, na madrugada desta sexta-feira em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar (PM), as duas moram em uma pensão para mulheres na Rua Benedito da Silva, no Conjunto Cristina. Durante uma discussão, a vítima teria humilhado a autora. Revoltada com a situação, a mulher ferveu água misturada com óleo em uma chaleira e atirou no rosto da rival.
Fonte: DP
A jovem foi socorrida para o Hospital João XXIII e ainda não há informações sobre o estado de saúde dela. A agressora foi presa e será encaminhada à Polícia Civil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária disse hoje (14) que está acompanhando o recall  de um lote da bebida Ades Maçã 1,5 litro que foi envasado com solução de limpeza. De acordo com a fabricante Unilever Brasil, cerca de 96 embalagens foram distribuídas em São Paulo, no Rio de Janeiro e Paraná com o produto impróprio para consumo.

A empresa informou que houve falha no processo de higienização das máquinas, o que resultou no envasamento de embalagens com a solução de limpeza. O lote em questão tem iniciais AGB, foi fabricado em 25 de fevereiro de 2013 e é válido até 22 de dezembro de 2013.

De acordo com a Anvisa, o consumo do produto nessas condições pode causar queimaduras na boca. A agência solicitou à Vigilância Sanitária de Minas Gerais, onde o produto foi fabricado, que faça uma inspeção sanitária no estabelecimento.

Segundo a Unilever, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa fez 14 atendimentos relacionados ao lote, dos quais 12 consumidores receberam atenção médica e dois não aceitaram.

A empresa pede que os consumidores verifiquem o produto já adquirido e, caso se trate do lote mencionado, não o consumam e entrem em contato gratuitamente com o SAC pelo número 0800 707 0044. Os produtos que ainda estavam em pontos de venda, de acordo com o fabricante, já foram recolhidos.


Fonte: DP

Vítima de 45 anos descarregava veículo quando sofreu descarga elétrica.
Amigos levaram homem com parada cardíaca até UBDS de Ribeirão Preto.

Homem descarregava areia quando caminhão encostou em fios de alta tensão (Foto: Chico Escolano/ EPTV)
Um homem de 45 anos morreu eletrocutado na tarde desta quinta-feira (14) na área rural de Jardinópolis (SP). Segundo testemunhas, a vítima entregava terra para uma construção, quando o caminhão encostou nos fios de alta tensão e provocou uma descarga elétrica.
A assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou que o homem teve parada cardíaca e foi socorrido por amigos no local, que o encaminharam até a Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Distrital Norte em Ribeirão Preto (SP). Os médicos tentaram reanimá-lo, mas ele morreu no local. O corpo já foi encaminhado para a funerária.
Fonte: G1

Pena é de 20 anos de prisão em regime fechado, segundo sentença.
Decisão dos jurados saiu nesta quinta-feira no Fórum de Guarulhos.

O policial militar aposentado Mizael Bispo de Souza foi condenado na tarde desta quinta-feira (14) pela morte da advogada Mércia Nakashima, ocorrida em 2010. A pena é de 20 anos de prisão em regime inicial fechado.
O júri popular durou quatro dias e terminou por volta das 17h40 no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo. O juiz Leandro Cano afirmou, na sentença, que o réu demonstrou "insensibilidade" e conduta "desprezível e repugnante".
Mércia era ex-namorada de Mizael e foi encontrada morta em uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, em junho de 2010. Ela havia desaparecido em 23 de maio, após sair da casas dos pais em Guarulhos.
O juiz falou, na sentença, sobre uma das qualificadoras do crime, motivo torpe ou fútil. Segundo o magistrado, não foi "amor", mas "delírio de posse" que levou ao crime. "Sentimento amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, é que faz sofrer."
Presente em plenário, a família de Mércia ficou feliz com a decisão. A irmã Cláudia Nakashima comemorou a pena e gritou "assassino" e "maldito". Enquanto isso, a mãe, Janete Nakashima, chorou. Mizael ouviu a sentença quieto e cabisbaixo.
Debates
Antes da decisão dos jurados, houve os debates entre defesa e acusação. O promotor Rodrigo Merli Antunes afirmou que Mizael tinha motivos para cometer o crime. Segundo ele, o réu se sentia rejeitado pela ex-namorada. O promotor ainda declarou que, para tirar o PM aposentado da cena do crime, seria preciso que todas as provas presentes no inquérito fossem coincidências. 

"O réu Mizael Bispo de Souza matou, sim, Mércia Nakashima e tinha, sim, motivos para isso, se sentia rejeitado, se sentia 'o lixo dos lixos' em email trocado [com a vítima] em abril de 2010", declarou o promotor.
Na sua fala, ele rebateu a tentativa da defesa de Mizael de desqualificar a série de provas. "Não existem excesso de coincidências. É preciso acreditar que o sangue não é sangue, que a alga não é alga, que a prostituta existe, que o rastreador falhou, que o Evandro foi torturado para que ele seja inocente", afirmou o promotor.
Para o Antunes, as provas técnicas colocam o réu na cena do crime. “As antenas de celular demonstram que ele ficou no encalço da vítima junto com o senhor Evandro", observou. Ele lembrou que Mizael tinha uma linha telefônica cujo número não foi informado para polícia. Com ele, Mizael fez diversas ligações no dia do crime para o vigia Evandro Bezerra da Silva. Ao ser questionado por que parou de usar essa linha após dia 23 de maio, segundo Antunes, Mizael responde: “[Parei] porque eu virei suspeito”. “Para mim, isso é confissão. Se não fez besteira nenhuma, não precisava [parar de usar]”, observou.
O advogado de defesa, Samir Haddad Júnior, afirmou que o réu “é incapaz de matar alguém”. A apresentação da defesa durou cerca de duas horas, e Mizael acompanhou a argumentação sentado, com a cabeça baixa e as mãos no rosto. O Ministério Público abriu mão da réplica.
O defensor afirmou que a equipe de advogados que representa Mizael ‘desmontou’ toda a tese da acusação e disse que nos autos existem “pinóquios e mentirosos”. A crítica foi na mesma linha da feita pelo advogado Ivon Ribeiro, que disse que o promotor Rodrigo Merli e o assistente de acusação “não foram capazes de abrir um volume e mostrar onde está a prova".
Ribeiro chamou de "fanfarrão" o delegado Antônio de Olim, que investigou o caso no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e disse que "todo mundo quis a cabeça" de Mizael. "O doutor Olim chegou aqui com a maior cara de pau. Estou para ver um cara mais mentiroso do que ele", afirmou. "Precisaram mudar o horário do crime para encaixar as ligações", disse, em relação às ligações feitas por Mizael em Guarulhos e que tirariam o réu da cena do crime.
Interrogatório do réu
Nesta quarta-feira, Mizael depôs no Tribunal do Júri. A acusação afirmou que não faria perguntas em razão de ele já ter apresentado diferentes versões sobre o caso e que as provas são claras.
O réu mostrou a mão direita, onde não tem um dos dedos, afirmando que não consegue atirar com essa mão. Mizael é destro. O policial reformado usou a palavra "Deus" diversas vezes e afirmou que não tem "coragem de tirar a vida de nenhum ser humano". Suas duas armas estavam regularizadas, relatou, e tinham até "casa de aranha dentro" pela falta de uso.
Sobre o fato de ter ficado foragido, o policial reformado disse que é atitude normal de um inocente. "Quem deve tem que pagar. Quem não deve tem que se rebelar", afirma. "Estou sofrendo tanto com isso. Três anos. Melhor a morte do que ficar preso", afirmou.
Mizael afirmou que foi vítima de uma armação da polícia, que "queria um culpado". Foi o argumento usado para justificar a alga compatível com a da represa de Nazaré Paulista achada em seu sapato. "Levaram meu sapato lá [para a represa]. Eu nunca estive na represa de Nazaré. Juro pela vida da minha filha." Mizael afirmou que foi torturado, assim como seus irmãos, e que policiais chegaram a apontar-lhe uma arma em um posto de gasolina obrigando que ele confessasse que tinha matado Mércia.
O réu disse que tinha um relacionamento normal com Mércia, e que tinha apenas brigas de casal comuns. Um jurado perguntou por que a família quer culpar Mizael. O réu recordou então que não foi ao casamento da irmã de Mércia, no qual seria padrinho, e que isso causou mágoa na família.
Testemunhas
As testemunhas de defesa e acusação falaram nos três primeiros dias de julgamento. Entre os ouvidos, estavam o delegado Antonio Assunção de Olim e o irmão da vítima, Márcio Nakashima. O delegado foi o responsável por investigar o caso pelo Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP). “Eu não tenho dúvida nenhuma de que o Mizael matou a Mércia”, disse Olim no júri.
Durante mais de cinco horas, o delegado falou sobre o percurso feito pelo réu no dia da morte de Mércia, com base no rastreador instalado no veículo. Segundo Olim, Mizael desconhecia o fato de seu veículo possuir um rastreador que foi instalado pela seguradora a pedido de Mércia. O delegado falou também sobre ligações telefônicas feitas por Mizael e que, segundo o registro das antenas de telefonia, mostram que o réu esteve em Nazaré Paulista.
Durante quatro horas, Márcio Nakashima alinhou os argumentos que sustentam sua desconfiança em relação a Mizael , que ele o descreveu como possessivo. "No início era um relacionamento normal. Depois ele se transformou, virou um sujeito possessivo", afirmou.
Júri
Segundo o Tribunal de Justiça, o julgamento de Mizael foi o primeiro do país transmitido ao vivo. Pelo vídeo foi possível acompanhar não só os depoimentos como as brigas quase que diárias entre acusação e defesa, que já chegaram a chamar a outra parte de 'mentirosa'.
O vigia Evandro Bezerra Silva, que também é réu do caso, acusado de ajudar Mizael, só será levado a julgamento no dia 29 de julho.
Fonte: G1



Segundo parentes, médicos esqueceram compressas dentro da mulher.
Enterro será na manhã desta quinta-feira (14), em Aparecida de Goiânia.

Família vela corpo de jovem, em Aparecida de Goiânia, morta no DF após suposto erro médico em cesárea (Foto: Carlos Alves/Arquivo pessoal)Matheus Araújo, de camisa amerela, chora a morte da esposa (Foto: Carlos Alves/Arquivo pessoal)
Revolta e comoção marcaram o velório de Michelly da Silva Pereira, de 18 anos, em Aparecida de Goiânia. A jovem morreu 10 dias após dá à luz em um hospital do Distrito Federal em consequência de um suposto erro médico. Segundo o marido, Matheus Pereira Araújo, 18 anos, ela foi vítima de infecção por causa de duas compressas deixadas dentro da barriga da mulher durante a cesareana. "É muito descaso", lamenta o viúvo. O enterro está marcado para esta quinta-feira (14), às 9h, no Cemitério Jardim da Esperança, no Setor Buenos Aires.
Em entrevista, Matheus reclamou não apenas do erro médico, mas principalmente do descaso no atendimento dos hospitais públicos. Segundo ele, a jovem só foi internada quando procurou um hospital pela quarta vez: "Eles não ligavam para ela. Minha mulher estava amamentando, de resguardo e esperava horas por atendimento. Eles demoraram dias para pedir o primeiro exame".

Amigos da jovem fizeram cartazes pedindo Justiça. "Ela reclamava de dor e os médicos falavam que era normal. Teve um que disse até que estava com dengo", desabafou Carlos Alves, colega de Matheus.

Durante o velório, familiares se revezavam para cuidar da filha de Michelly. Segundo o pai, a criança passa bem. Os dois jovens estavam casados há pouco mais de um ano.
Velório de Michelly da Silva Pereira, em Goiás, morta após suposto erro durante cesárea médico no DF (Foto: Carlos Alves/Arquivo pessoal)Michelly estava casada com Matheus há pouco
mais de 1 ano (Foto: Carlos Alves/Arquivo pessoal)
Fotos de Michelly estavam espalhadas na igreja evangélica onde o corpo foi velado, no Jardim Tropical, bairro onde mora a família da mulher. "Não tem explicação. É muito duro. Eu só quero justiça", disse o pai, Valdeci Pereira dos Santos, de 50 anos.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, nesta quarta-feira (13), que abriu sindicância para apurar as circunstâncias da morte da paciente. Michelly morreu na última segunda-feira (11), no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
De acordo com nota divulgada pela Secretaria, a paciente foi atendida no serviço de obstetrícia do Hospital Regional da Asa Norte (HRan), no dia 1º de março, para a realização de uma cesariana. Após dá à luz, ela teve alta no dia 4.
Segundo a nota, três dias depois, a paciente deu entrada no setor de ginecologia e obstetrícia do HRC apresentando um quadro de dor lombar intensa. Mesmo medicada, houve piora gradual do quadro clínico da paciente, e, após vários exames, os médicos optaram por  uma intervenção cirúrgica.
Família vela corpo de jovem, em Aparecida de Goiânia, morta no DF após suposto erro médico em cesárea (Foto: Carlos Alves/Arquivo pessoal)Familiares se revezam para cuidar da filha de jovem
durante velório (Foto: Carlos Alves/Arquivo pessoal)
Araújo contou ao G1 que a mulher começou a passar mal dois dias depois voltar para casa. O marido disse que eles foram até o HRC, onde ela foi medicada com um medicamento composto de analgésico e antiespasmódico. Ele conta que procurou o hospital pela segunda vez, e, em seguida, levou à mulher a ao Hospital Regional de Taguatinga, e nos dois casos os médicos receitaram o mesmo remédio.
Sem apresentar melhoras, no dia 7 eles voltaram ao HRC. "Um outro médico do setor de ginecologia disse que ela precisava ficar internada. Mas ela foi para o Pronto Socorro, onde ficou em uma maca. Ficou assim até o dia 11, quando me disseram que ela ia ser operada".
Compressas
Um funcionário do Hospital Regional de Ceilândia, que preferiu não ser identificado por medo de sofrer represálias, relatou que, após uma tomografia, o hospital constatou algo estranho e encaminhou a paciente para a cirurgia. Quando a barriga foi aberta, a infecção foi constatada. "Havia duas compressas. Eram dois pedaços de pano com cerca de 15 centímetros cada", disse o funcionário.
Segundo a Secretaria, a paciente teve uma parada cardiorrespiratória durante a cirurgia e que as tentativas para reanimá-la não tiveram sucesso. De acordo com a instituição, se for comprovado algum procedimento inadequado, "os responsáveis serão devidamente punidos".
Família vela corpo de jovem, em Aparecida de Goiânia, morta no DF após suposto erro médico em cesárea (Foto: Carlos Alves/Arquivo pessoal)Parentes e amigos de Michelly fazem cartazes pedindo justiça (Foto: Carlos Alves/Arquivo pessoal)
A advogada Ana Silva Oliveira, tia de Matheus, registrou ocorrência na 15ª delegacia, em Ceilândia, Ela informou  que deverá entrar nesta quinta-feira (14) com uma ação de investigação no Ministério Público. A advogada disse que também vai tentar um pedido de pensão alimentícia para o bebê. "A diretora do HRC me disse que o caso será apurado, mas o acesso aos exames e prontuário só [seriam liberados] mediante uma ação judicial", disse.
O delegado Mauro Leite disse já foram encaminhados ofícios para que quatro médicos do Hospital de Ceilândia prestem esclarecimento sobre o que ocorreu durante a cirurgia de Michelly na segunda-feira. Ele informou que também estão sendo recolhidas informações e documentos sobre a internação e os procedimentos tomados pelo hospital.
Cópias já foram encaminhadas para a Promotoria de Saúde e a Secretaria de Saúde do DF. O delegado disse que a família entregou na delegacia um documento, sem timbre do hospital, que seria uma descrição do atendimento realizado durante a permanência da paciente no HRC. Segundo o delegado, no papel existe um relato sobre a existência de compressas dentro da jovem, durante a cirurgia.
Fonte:G1



Após atingir um milhão de seguidores agora em março, a Telexfree terá que se preocupar com mais uma investigação. O modelo de negócios da empresa, semelhante à de pirâmide financeira, é alvo de averiguação de órgãos do governo federal, como a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça (MJ).
As análises começaram depois de denúncias de Procons de vários Estados do país, como o Acre, Pernambuco, espírito Santo e Mato Grosso. A informação é da secretária do Consumidor, Juliana Pereira. Segundo ela, o órgão do MJ atua em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para apurar possíveis fraudes no sistema de negócios.
“A CVM é quem fiscaliza diretamente as irregularidades ao consumidor promovidas pelas chamadas pirâmides. Há pouco tempo, fizemos um boletim com várias informações alertando as pessoas a não caírem nas armadilhas”.
A companhia, que diz atuar com marketing multinível binário, é acusada de cometer crime contra a economia popular e de desrespeitar regras do Código de Defesa do Consumidor. A empresa também é investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
A principal suspeita é de que a Telexfree utilize a comercialização de VoIP (serviço de telefonia pela internet) para mascarar um esquema de corrente pela internet. A empresa atua com o recrutamento de pessoas para divulgarem seu produto em sites e redes sociais.
A corporação, que tem sede em Vitória e cuja razão social é Ympactus Comercial, promete, com a associação, alto rendimento. Sites e blogs de divulgadores dizem que alguns associados chegaram a ganhar mais de R$ 3 milhões pelo serviços prestados à empresa.
O problema é que para ingressar no negócio é necessário comprar um espaço na rede de divulgadores da Telexfree. A quantia cobrada pela participação varia de US$ 289 (quase R$ 600) a US$ 1.375 (2.750), mais uma taxa de adesão de US$ 50 (R$ 100).
Não há limites para compra dos pacotes. Diante da garantia de retorno rápido, fácil e alto, muitas pessoas chegam a vender propriedades e a pegar dinheiro emprestado para aplicar valores superiores a R$ 30 mil.
A intenção, com isso, é tornar-se um team builder, uma espécie de presidente de uma rede de divulgadores da empresa. Com esse cargo, as pessoas pretendem garantir ganhos acima R$ 8 mil por mês.
No contrato de prestação de serviço, a empresa afirma pagar a quem adquire o plano mínimo (AD Central) o valor de US$ 20 (R$ 40) por semana devido à publicação de um anúncio por dia em páginas da web recomendas pela companhia. Para os sócios com plano Family (família), a remuneração é de US$ 100 (R$ 200) com a postagem de cinco publicidades diárias.
Os parceiros também ganham de US$ 20 a US$ 100 por cada pessoa recrutada para a rede. Para o team builder, a Telexfree promete ainda uma participação de 2% no faturamento da empresa, caso ele consiga formar uma equipe com dez divulgadores family.

Almoço grátis
A investigação da Senacon visa a conscientizar o cidadão sobre a ilegalidade de empresas que prometem dinheiro fácil. Segundo Juliana, outras companhias são investigadas pelo MJ por desempenhar ações análogas ao esquema Ponzi.
“As pessoas precisam entender que não tem almoço grátis. Ninguém ganha muito dinheiro da noite para o dia. Por isso, falamos que é necessário ter cuidado com a promessa de ganho rápido. Se alguém recebe muito dinheiro é porque existem pegadinhas. Isso faz parte da estratégia enganosa. As pirâmides funcionam, por exemplo, porque alguém sempre paga para o outro ser remunerado”.

Ministério Público do Mato Grosso investiga Telexfree
“A Telexfree é uma pirâmide que pode desmoronar a qualquer momento”. A afirmação é da promotora de Justiça Fernanda Pawelec Vieira, do Ministério Público do Mato Grosso (MPMT). Ela determinou a instauração de um inquérito civil contra a empresa, que promete dinheiro fácil na internet para seus divulgadores.
Além de determinar a abertura do inquérito, a promotora enviou um ofício a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor e ao Ministério da Fazenda recomendando investigações paralelas. No documento, ela acusa a Telexfree de promessas confusas, apelativas e enganosas. Tudo isso para esconder o crime de pirâmide financeira.
“Fica evidente que a pirâmide, que hoje pode dar lucros a alguns, poderá desmoronar na medida em que os investidores pequenos deixem de investir. Os riscos de prejuízos econômicos aos quais estão os consumidores sujeitos é clarividente, assim como a promessa enganosa, arriscada de lucro fácil e de vida afortunada”, sustenta.
A promotora observou que a empresa se dedica mais a incentivar entrada de novos membros do que vender o VoIP, produto que possibilita telefonemas por meio da internet e que é anunciado pela Telexfree como principal negócio. Esse posicionamento da empresa e dos seus divulgadores evidenciam, de acordo com a promotora, uma prática criminosa.
“É uma manobra não sustentável que paga valores a pessoas pelo recrutamento de outras pessoas para o esquema e, para tanto, lança-se mão de ofertas secundárias de produtos e serviços para falsear a lucratividade”, salientou a promotora.

Sem telefone
Outra incoerência apontada nas análises da promotora Fernanda Pawelec, está na apresentação da Telexfree em seu site. Apesar de informar a comercialização do serviço de telefonia, a empresa não oferece nenhum telefone de contato para dúvidas ou reclamações.
“Há somente endereço de e-mail, fato que causa estranheza, já que uma empresa de abrangência nacional não possui um telefone de contato para que seus clientes possam contatá-la, ainda mais uma empresa que comercializa serviços de telefonia”.
Na justificativa para abrir o inquérito civil, a promotora elenca ainda uma série de cláusulas que ela chama de “evidentemente abusivas” do contrato da Telexfree com os divulgadores. Entre elas, a possibilidade de pagamentos em espécie ou não, retenção unilateral de valores e possibilidade de alteração do termo de uso.


O suspeito de esfaquear e matar a professora de português Simone Lima, de 27 anos, na noite de segunda-feira (11), em Itirapina (SP), foi preso na madrugada desta terça-feira (12). A Polícia Civil trabalha com a hipótese de crime passional, já que segundo informações de testemunhas, ele seria apaixonado pela docente.

O crime aconteceu dentro da Escola Estadual Professor Joaquim de Toledo Camargo. Ainda segundo testemunhas, o suspeito, que é um aluno de 33 anos, entrou na sala dos professores, empurrou um deles e atacou Simone, que não teve tempo de reagir. A vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), mas já chegou ao hospital sem vida. O corpo de Simone está no Velório Municipal de Itirapina e o horário do enterro ainda não foi divulgado.

O estudante, que tem aulas pelo programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), foi encontrado pela Polícia Militar às 3h desta terça. Ele estava escondido em um canavial próximo a um resort na zona rural de Itirapina. Com o suspeito, os policiais encontraram a faca usada no crime.

Em depoimento à polícia, ele disse que cometeu o crime porque estava com raiva da professora. Segundo o delegado José Franciso Minelli, o estudante seria apaixonado pela professora, mas não era correspondido.

Professora amiga

Segundo alunos de Simone, ela dava aulas como professora substituta na escola há cerca de três anos. Luciana Acorsi, estudante do 3º ano do ensino médio na escola, disse que a docente era muito querida. "Simpática, explicava a matéria muito bem. Não tinha problema, sempre ajudava, muito amiga. Parecia que ela era parente de todo mundo. A escola perdeu uma grande professora", lamentou emocionada.

A estudante Adrieli Azevedo, também do 3º ano, afirmou que a escola está chocada com o crime. "Ninguém tinha o que reclamar dela. É difícil acreditar que isso aconteceu. A gente espera justiça. A pessoa que fez isso não pode ficar na rua"

Sem aulas

As aulas na Escola Estadual Professor Joaquim de Toledo Camargo foram suspensas por dois dias e só devem ser retomadas na quinta-feira (14). A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo divulgou uma nota durante a noite lamentando a morte da professora.

Veja a íntegra da nota:


A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lamenta a morte, na noite desta segunda-feira (11/03), da professora Simone de Lima, 27 anos, que lecionava na Escola Estadual Professor Joaquim de Toledo Camargo, em Itirapina, na região de São Carlos. A docente foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acompanhada pela direção da unidade, que também acionou prontamente a Polícia Militar. A Secretaria da Educação prestará apoio aos familiares da professora e à comunidade escolar. As aulas estarão suspensas nesta terça e quarta-feira, dias 12 e 13 de março. As imagens gravadas pelo sistema de videomonitoramento da escola já foram entregues à polícia para auxiliar na investigação do caso.

Fonte: G1

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